Pensamento da semana

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Seal - Crazy
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sábado, 1 de outubro de 2011

Meu próprio país

Como às vezes acontece (ou quase sempre) vinha eu conversando com meus amigos quando de repente tive uma idéia. Uma daquelas idéias meio loucas, um tanto estranhas e totalmente inúteis. Ou sejam idéias típicas minhas. O que foi então? “Vou declarar minha sala como um país independente!” disse eu. Jéssyka riu. Eu respondi “Uhé, muita gente já fez isso, por que eu não posso?”. Desde este dia fatídico, a sala de monitoria de matemática agora é território internacional.
Se você acha isso loucura, saiba que realmente já fizeram coisas parecidas. O Greenpeace declarou uma rocha no meio de um oceano (não lembro qual) como um país independente. Não sei quem declarou uma plataforma de petróleo desativada como país independente. Um fazendeiro australiano decretou a própria casa como país independente. E por aí vai. Você pode pesquisar na internet ou então ler onde eu li isso (acho que foi na Superinteressante, não lembro qual edição).
Em fim, agora eu tenho meu próprio país. Não creio realmente que alguém além de mim vai reconhecê-lo como nação, mas ele é meu. Tenho que pensar num nome. Talvez República da Monitoria, ou coisa assim. Já estou até concedendo nacionalidade para quem quiser se tornar cidadão do meu país. Evidentemente, os cidadãos terão que obedecer à Carta Magna que estou elaborando. Veja o que já tenho:
Artigo 1º:
§1 Todo cidadão terá direito à vida, à liberdade de expressão e opinião, à educação e à saúde.
§2 Também terá o direito de ir, vir, voltar e ir de novo, na hora que quiser e do jeito que quiser.
§3 Terá o direito de assistir suas séries favoritas e ouvir suas músicas prediletas e o direito de ler o livro que quiser.
§4 Também terá o direito de estudar o que quiser, especialmente Matemática, e mais especialmente ainda, Álgebra sem que ninguém o contrarie.
§5 Também terá o direito à soneca da tarde, depois do almoço, sem que ninguém o incomode.
§6 Também terá o direito de permanecer no seu quadrado.
§7 Também terá o direito de ter sua própria bagunça e usar o argumento da teoria do caos para justificá-la.
§8 Também terá o direito de reclamar da nota de sua prova.

Artigo 2º: São considerados cidadãos: monitores e ex-monitores; qualquer um que possua o titulo de cidadão concedido unicamente pelo Presidente (no caso, eu).

Artigo 3º: Todo cidadão deve respeitar os símbolos nacionais. A desonra para com um destes símbolos implicará em uma advertência.
Parágrafo Único: são considerados símbolos nacionais: A cocada Black-and-White que vendem em frente ao RU; o bolo de chocolate com fanta laranja da cantina da Sâmia; a faixa de Möbius; todo e qualquer livro de Matemática, e em especial, os de Álgebra.

Artigo 4º: São deveres do cidadão:
§1 Ler pelo menos um livro por ano.
§2 Zelar pela ordem da nação e pela desordem de sua bagunça.
§3 Comer no RU pelo menos uma vez por mês.

Artigo 5º: É proibido a qualquer cidadão:
§1 Invadir o quadrado de outro cidadão sem o consentimento do mesmo, sob pena de uma advertência.
§2 Impedir que outro cidadão exerça seus direitos garantidos pelo Artigo 1º, sob pena de uma advertência.
§3 Agredir, física, verbal ou moralmente outro cidadão, sob pena de duas advertências.
Parágrafo Único: O cidadão que receber três advertências terá o título de cidadão sumariamente suspenso por tempo indeterminado e cairá no ostracismo.



É mais ou menos isso. Ainda estou pensando em mais leis, mas estas já estão valendo. Para aqueles que quiserem o título de cidadão do meu país, basta deixar um comentário, e pensarei a respeito. Agora preciso ir, tenho uma nação para governar.

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