Pensamento da semana

"But we're never gonna survive, unless we get a little crazy"

Seal - Crazy
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domingo, 28 de agosto de 2011

Beulah Garside


Não faz muito tempo, postei aqui sobre cantoras que achei fuçando a internet. Na verdade, eu escuto na radio e depois procuro na net. Pois bem, vou falar hoje sobre mais uma das minhas “descobertas” que (talvez) você ainda não tenha ouvido falar.
Beulah Garside, ou simplesmente Beulah, é uma cantora inglesa de 24 anos. Muito talentosa, na minha opinião. Anda fazendo algum sucesso com a música “sweet kinda’ something” que por sinal foi a primeira dela que ouvi. Existem outras, é claro e inclusive ela já lançou um álbum, “Mabel and I”.
Achei difícil encontrar as músicas dela pra baixar. Talvez porque ainda não seja tão conhecida. Mas dá pra ouvir algumas no YouTube. Confina abaixo:





Acho que ela tem futuro e estou ansioso para ver suas próximas músicas. Ah, se quiser saber mais pode ler aqui uma entrevista com ela, mas só pra quem sabe inglês, sorry. Enfim, é só isso por hoje, até a próxima.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O príncipe dos amadores


Hoje o logotipo do Google está diferente. Em vez do tradicional logo, aparece um quadro-negro com a famosa equação do último teorema de Fermat:



Não é para menos. Exatamente hoje faz 410 anos que nasceu Pierre de Fermat, um dos mais brilhantes matemáticos de todos os tempos. Tão brilhante que mereceu uma homenagem do Google, o que é surpreendente, dado o pequeno valor que se dá (injustamente) à esta ciência. Mas quem foi Fermat e o que a equação acima tem de tão especial? Senta que lá vem história.
O francês Pierre de Fermat não era matemático por profissão. Trabalhou desde cedo no serviço público, como juiz de direito. Entretanto nunca deixou de estudar esta que talvez fosse sua verdadeira paixão: a Matemática. Nos momentos de folga lá estava ele pensando em problemas para resolver. Naquela época era até comum pessoas estudarem matemática de forma “não profissional”. Eram os matemáticos amadores. Dado o seu grande gênio, Fermat foi considerado o “Príncipe dos Amadores”, muito embora ele superasse vários matemáticos “profissionais”.
E assim, pesquisando sozinhos nos momentos de ócio, o incansável Pierre fazia suas descobertas. Ele descobriu de forma independente de Descarte a Geometria Analítica.  Lançou as bases do Cálculo Diferencial e Integral. Ajudou a criar a Teoria das Probabilidades. Mas o que realmente fascinava Fermat era um ramo da Matemática chamado Teoria dos Números. Exatamente neste campo Fermat eternizaria seu nome no Hall da fama da Matemática.

Pierre de Fermat


Pierre tinha a mania de fazer suas descobertas, mas não publicar nada. Tanto que a maior parte de seu trabalho é conhecida através de amigos e cartas. Muitas vezes ele apenas anunciava um resultado, mas não provava nada. Muitos teoremas atribuídos a Fermat foram de fato provadas em artigos por outros matemáticos. Um exemplo é o “pequeno teorema de Fermat”, cuja primeira demonstração foi dada por Euler. Porém o resultado mais conhecido de Fermat é o seu “grande teorema” ou como ficou conhecido, “O último teorema de Fermat”. O último não por que foi o último que ele anunciou ter provado, mas por que foi o último que de fato foi provado por alguém.
O teorema diz que a equação  x^n + y^z = z^n não possui solução não-trivial nos inteiros para n > 2. Fermat escreveu numa margem de um livro que tinha uma demonstração realmente maravilhosa deste fato, mas que a margem era pequena demais para conte-la. Isso foi a deixa para que centena (milhares?) de matemáticos profissionais e amadores tentassem encontrar um demonstração para isso.
Passaram-se mais de trezentos anos e ninguém conseguia achar a tal prova. Até que Andrew Wiles consegui fazê-lo em 1994, usando para isso ferramentas matemáticas muitos avançadas e que nem mesmo existiam no tempo de Fermat. Hoje se duvida muito que Fermat realmente tivesse um prova. É provável que ele tivesse uma, mas incorreta.
Seja como for, isso não tira o brilho deste que certamente está entre os maiores matemáticos de todos os tempos. A nós, meros mortais, só nos restas admirar o intelecto deste amador com ares de profissional.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Big Bang: A teoria


Fiquei sabendo hoje que o SBT vai começar a transmitir “The Big Bang Theory” aos sábados. Vai ser no horário nobre (20:15h) porque, segundo algumas fontes confiáveis, este horário é um dos piores na programação da emissora. Seria então uma tentativa de alavancar a audiência. Ah, tá.
TBBT é uma série que milagrosamente teve um sucesso que, sinceramente, acredito que nem os produtores esperavam ter. É uma série totalmente nerd, em que os protagonistas (Leonard e Sheldon) são físicos da Caltech que de repente se vêem vizinhos de uma loira de parar o trânsito (Penny). Pra completar tem os dois amigos nerds deles (Haward e Raj) que juntos com os dois primeiros fazem coisas bem nerd do tipo jogar jogos em Klingon e participar de disputa de robôs. Mais nerd impossível.
Sem falar que muitas das piadas são sobre fatos científicos altamente técnicos que só podem ser entendidas completamente por quem tem algum tipo de conhecimento em ciências exatas. Sem brincadeira, já ouvi piadas envolvendo o conjunto de Mandelbrot, a faixa de Möbius, teoria dos multiversos, teoria das supercordas, etc.
Enfim, com um roteiro tão cabeça, é louvável que a serie tenha sobrevivido até agora com suas quatro temporadas. Não que eu acho ruim. Na verdade, acho muito massa. Isso é mais uma prova que ser nerd tá na moda. (Cuidado, ainda vamos dominar o mundo)
Pois bem, voltando ao assunto, o SBT já até anunciou a chamada de estréia da série (será no dia 20 deste mês). Confira abaixo:




Acho até legal a iniciativa da emissora. O que mata é que a série é dublada. E sinceramente, pelo que dá pra ver (ou melhor, ouvir) no vídeo, a dublagem é uma porcaria. A versão legendada é muito melhor. Além disso, acho que a tradução do nome tambem não ficou muito boa, mas dá pro gasto. É esperar pra ver.


domingo, 14 de agosto de 2011

O dia em que a educação brasileira será digna de merecimento


Olá, cá estou eu de volta escrevendo neste blog. É né, às vezes é bom postar alguma coisa, pra não perder a prática. Eu poderia falar sobre muitas coisas hoje (dia dos pais, por exemplo), mas meu lado poético não está desperto hoje. Falemos de algo mais sério.

Depois de publicar alguns posts sobre o YR, resolvi fazer alguns contatos mais imediatos com o pessoal de lá. Ou seja, virei membro do fórum e agora respondo perguntas que deixam por lá. Confesso que o negócio é meio viciante. Quanto mais você responde mais pontos ganha. E quanto mais pontos ganha, mais pontos quer ganhar e daí mais perguntas tem que responder.
Nessa brincadeira, já tenho 566 pontos e estou no nível 2. Mas acho que já passei da fase do frenesi inicial e já estou ficando meio sem saco pra responder as perguntas. Em parte, por que as perguntas ou são muito bestas ou dão muito trabalho pra responder.
Para que você entenda melhor, eu geralmente respondo na categoria “matemática” (claro).  Algumas vezes aparecem algumas dúvidas interessantes e problemas que dão gosto de resolver. Porém, o mais comum é aparecerem perguntas bem vagabundas que na verdade só refletem o quanto nosso sistema educacional (em especial o ensino das ciências exatas) é precário. Coisas básicas, que qualquer estudante deveria saber.

Veja alguns exemplos, tirados a pouco do forno:
- 4x² -4x +5 = 0 COMO RESOLVO?
- (tirado do texto da pergunta) Observação : 4/3 é 4 sobre 3 e não 4 dividido por 3!!
- Como resolver uma expressão algébrica do 1º grau com uma incógnita?
- sendo assim : a² =82² + 82² (acho que era pra encontrar o valor de ‘a’)

E coisas desse tipo.
Sinceramente, isso só reforça ainda mais a impressão (que de fato, é a realidade) que o ensino brasileiro é uma porcaria. Fatos básicos, que deveriam fazer parte do conhecimento de qualquer estudante (pelo menos enquanto é estudante) são completamente ignorados, como se fossem coisa do outro mundo. Como um amante do conhecimento, fico triste com esta situação e espero que um dia a educação deste país seja digna de merecimento. Talvez um dia quando este dia chegar vamos olhar para o passado e nos perguntar porque demoramos tanto para evoluir.


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Pra não deixar o blog morrer...


Já faz algum tempo que eu não escrevo nada por aqui. O motivo talvez você, leitor assíduo, já saiba: pura preguiça. Mas desta vez não é somente isso. Ando meio ocupado com as cadeiras da faculdade e tenho chegado tarde em casa todos os dias. Portanto, não se surpreenda se este semestre eu escrever pouco.
Fora isso, não sei sobre o que escrever neste post. Vejamos, o que eu posso falar? É bom voltar de férias e rever os amigos que a gente só vê na faculdade. A parte ruim é ter que voltar a estudar. Não que isso seja realmente ruim na minha opinião, mas eu acho que me expressei mal. O que não é tão legal é voltar a ter aulas. Sinceramente, eu não consigo ficar horas sentado numa cadeira assistindo alguém dar aulas.
Outra coisa legal que teve neste começo de semestre foi a Feira de Profissões da UFC. Semana passada aconteceu a terceira edição do evento e foi o maior sucesso. Estudantes da universidade (incluindo eu) ficam em estandes e falam sobre seus respectivos cursos para estudantes do ensino médio na tentativa de convencer os últimos que o referido curso é o melhor. Todos falamos maravilhas sobre a universidade. Fiquei com a impressão de que iludimos um pouco os visitantes...
Bem acho que vou parar por aqui. Estou sem idéias. Na verdade, só escrevi hoje para não deixar o blog morrer. Quando tiver tempo e disposição escrevo mais. Até lá então.