Pensamento da semana

"But we're never gonna survive, unless we get a little crazy"

Seal - Crazy
.

sábado, 19 de novembro de 2011

Sem sentido


Existem coisas neste mundo que simplesmente não fazem sentido. A partir de hoje vou, de vez em quando, postar sobre algumas dessas coisas sem sentido. Por enquanto só lembro de uma, que é muito tosco. É um trecho da música “Morango do Nordeste”. Saca só:
“Apesar de colher as batatas da terra, com essa mulher eu vou até pra guerra”

Me diz o que uma coisa tem a ver com a outra. Não faz sentido! Por isso postei aqui. Para aqueles que não querem ficar só com o trecho, aqui vai a música inteira:



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Rima rica e rima pobre


Hoje resolvi falar um pouco sobre poesia. Não, não vou escrever aqui uma poesia minha. Vou apenas explicar a diferença entre rima rica e rima pobre. Não sabe a diferença? Então veja:

Uma rima é pobre quando você rima duas palavras de mesma classe gramatical (substantivo, verbo, adjetivo, etc). Por exemplo, nos versos de Drummond:

“Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.”

(Trecho de “Poema de sete faces”)

Temos dois exemplo de rima pobre. Uma quando rima “mundo” com “Raimundo” (dois substantivos) e outra quando rima “solução” com “coração” (também dois substantivos).
Agora, uma rima é rica quando você rima duas palavras de classes gramaticais diferentes. Por exemplo, nestes versos de autoria do prof. Edivaldo (meu ex-professor de Literatura):

“Meu amor me abandonou
Pensando que eu choraria
Não choro nem por pai e mãe
Vou chorar por porcaria”

Eu sei, é tosco, mas quando se rima “choraria” com “porcaria” tem-se um exemplo de rima rica.
Agora alguns versos sem rima. Estes são de autoria do prof. Paulo Sérgio (meu ex-professor de Português):

“Batatinha quando nasce
Se esparrama pelo chão
Se você me ama
Por que roubou meu patinete?”

Comentário final: acho que não tenho o que escrever e fico postando estas besteiras. É a vida. Viva a cultura inútil.


domingo, 6 de novembro de 2011

Cantora: Asa


Nessas minhas andanças pela net de vez em quando acho uns artistas que (quase) ninguém conhece. A última que encontrei na verdade eu ouvi na rádio e resolvi procurar na rede. O que encontrei foi uma cantora francesa, mas de origem nigeriana, bem singular.
Seu nome é Bukola Elemide, porém é mais conhecida com Asa (pronuncia-se asha). Segundo a Wikipedia, “asa” significa gavião no idioma Iorubá. Mas isso não vem ao caso. O que importa é que a mulher canta bem, embora o estilo seja meio... meio... ah, sei nem explicar. Ouça algumas de suas músicas:









Visite também o site oficial da cantora.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Explicando o jargão matemático



Quem já leu um ou dois livros de matemática (especialmente esses de matemática de nível universitário) já deve ter notado que os autores gostam de usar certas expressões com freqüência. São expressões que todo matemático usa e abusa sem moderação e que de tão usadas já integraram ao vocabulário particular dessas criaturas.
Pois bem, estava dando uma olhada no livro “Teoria dos Números Um passeio com Primos e outros Números Familiares pelo Mundo Inteiro” e de repente os autores tentam explicar algumas dessas expressões. Tomei a liberdade de descaradamente reproduzir o que li. Espero que não reclamem os direitos autorais.

Veja então como ficou a coisa:

Claramente: Nós não estamos com vontade de escrever todos os passos intermediários.
Lembre: Nós não deveríamos ter que dizer isso, mas...
Sem perda de generalidade: Nós não faremos todos os casos, então vamos fazer só um e deixar você adivinhar o resto.
Verifique: Esta é a parte chata da prova, então você pode fazê-la na privacidade do seu lar, quando ninguém estiver olhando.
Esboço de prova: Estamos com muita preguiça de fazer os detalhes, então só listamos alguns passos que fazem parte do argumento.
Dica: A maneira mais difícil dentre as várias maneiras de se resolver um problema.
Analogamente: Pelo menos uma linha da prova acima é igual à prova deste caso.
Por um teorema anterior: Nós não lembramos de como era o enunciado (na verdade, não temos certeza se provamos isto ou não), mas se o enunciado está correto, o resto da prova segue.
Prova omitida: Acredite, é verdade.


Comentário final: o pior é que é tudo verdade, hehehe.