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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Resenha: O Guia do Mochileiro das Galáxias

Em toda a história deste blog só publiquei uma resenha de livro (veja aqui), muito embora eu não tenha lido apenas um livro neste período. Então decidi que vou escrever uma resenha de todo livro que eu ler. Tendo tomado esta decisão, comprei uma coleção de livros que há muito tempo queria ler. Trata-se da famosa trilogia de quatro livros que por acaso são cinco “O Guia do Mochileiro das Galáxias” de Douglas Adams.
A partir de hoje vou fazer uma resenha de cada um deles. Ou pelo menos vou tentar fazer isso, dado que terminei de ler hoje o último livro e não sei se ainda lembro-me do primeiro.




Bem, então. O Guia do Mochileiro das Galáxias. Já tinha ouvido falar muito dele. Já tinha lido resenhas dele. Então quando comecei a ler eu já sabia parte do enredo. Mesmo assim ler resenha é bem diferente de ler o livro em si e eu tinha que ler o livro. Quando li as duas primeiras páginas tive a certeza que meu dinheiro não foi em vão, mesmo tendo sido promoção.
Douglas Adams tem um humor singular. Impagável. O cara é um gênio. Dizem que ele ficou famoso nos círculos literários por fazer qualquer coisa, menos escrever. Eu discordo. O caro escreve e escreve bem, só que num estilo próprio, um estilo que prende o leitor. É, devo dizer que é um estilo que às vezes confunde o leitor também, mas isso faz parte da obra.
Eu adoro ficção científica. Adoro ciência. Adoro ficar lendo sobre essas teorias científicas loucas e coisa e tal. Também gosto muito de comédia. Rir é muito bom. Por isso adorei o “Guia do Mochileiro das Galáxias”, pois é um livro que ficção e comédia, tudo ao mesmo tempo e na medida certa, com umas leves pitadas de ironia para dar um gostinho. E aquelas idéias loucas, donde ele as tira? “Gerador de improbabilidade infinita” que nóia. Personagens mais loucos ainda, com nomes impronunciáveis. Em certos pontos do livro tive a sensação de que Douglas teve que cheirar alguns gatinhos para escrever aquilo.

Para aqueles que não conhecem a história, um pequeno resumo. Arthur Dent era um cara azarado que um dia descobriu que seu melhor amigo Ford Perfect era um extraterrestre e que a Terra seria destruída para a construção de uma via interespacial. Os dois pegam carona numa nave alienígena e começam sua viagem pela galáxia. Daí eles encontram Zaphod Beeblebrox (o presidente da galáxia com duas cabeças, as duas com um parafuso solto) e Trillian (outra humana que escapou da destruição da Terra) e os quatro partem rumo ao lendário planeta Magrathea a bordo da Nave Coração de Ouro, movida por um gerador de improbabilidade infinita. Ah, sim, também tem um robô com problema de personalidade e uma inteligência descomunal chamado Mavin.
O que acontece depois disso eu não vou contar, para não estragar a surpresa. Mas vale a pena ler. Principalmente para saber a origem da Terra e a resposta para a Vida, o Universo e Tudo Mais. É revelador. E hilário.

Trecho do livro:
“O universo real se retorcia sob eles assustadoramente. Diversos universos falsos passavam silenciosamente por ali, como cabritos monteses. A luz primal explodiu, espirrando pelo espaço-tempo como uma coalhada derramada. O tempo floresceu, a matéria encolheu. O maior número primo se acocorou quietinho num canto, para nunca mais ser descoberto”

É ta bom por hoje. Amanhã eu conto sobre o segundo livro. Ou não. Quem viver lerá.

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