Talvez exista uma impressão generalizada que matemáticos são criaturas aculturadas que só se preocupam com matemática. Isso não é verdade, embora não totalmente falso. Passamos boa parte de nosso tempo pensando em problemas sim, pois essa é nossa tarefa, mas também temos tempo para outras formas de entretenimento (sim, vista da maneira correta, matemática é divertida). Por exemplo, leitura.
Eu particularmente adoro ler, e lamento não ter tanto tempo quanto gostaria que tivesse para essa atividade. Em particular, de uns tempos para cá, estou com esse desejo de ler livros de ficção e romances e já tenho até uma lista de quais quero ler. Alguns já li, outros ainda não. Por sinal, poderia até ter postado alguma coisa aqui sobre eles, uma resenha, por exemplo. Mas não o fiz. Por isso, resolvi falar sobre o último que li, alias, acabei de lê-lo há poucas horas.
O Hobbit, do escritor britânico J.R.R. Tolkien foi um dos romances mais interessantes que já li. Um pouco chato no começo, eu admito, mas depois a história cresce, envolvente e penetrante; fica praticamente impossível não querer ler até o final. O autor é o mesmo que escreveu O Senhor dos Anéis, que depois virou filme homônimo. A história de O Hobbit se passa antes de O Senhor dos Anéis, e parece que este último é como se fosse uma continuação do primeiro.
O Hobbit |
O livro conta a história de Bilbo Bolseiro (o tio do Frodo) um pequeno hobbit que vivia tranqüilo a sua vida pacata em sua toca sob a Colina até o dia em que mago Gandalf e treze anões apareceram para uma “festa inesperada”. Falavam de aventuras, de tesouros, ladrões e dragões, coisas das quais Bilbo preferia manter distância. Praticamente levado pelas circunstancias, Bilbo segue com essa tropa naquela que seria a maior aventura de sua vida. Os anãos o contrataram como ladrão para ajudar a recuperar o tesouro de Thorin que estava na Montanha Solitária sob a proteção do dragão Smaug.
Se fosse apenas isso já seria uma aventura e tanto, mas eles teriam um longo caminho antes de chegar a Montanha onde outrora reinara os antepassados de Thorin. Eles passaram por tudo que se possa imaginar: enfrentaram trolls e orcs enfureicos, toparam com lobos selvagens, um ser metade homem e metade urso, enfrentaram as aranhas na floresta das trevas, foram prisioneiros do Rei Élfico e outras coisas mais que não vou contar senão perde a graça. Se eles conseguiram recuperar o tesouro? Bem, isso eu também não vou contar, vai ter que ler o livro.
Se você é daqueles que gostam de ficção e histórias lendárias, acha que nossa realidade é muito chata, sem muitas emoções ou simplesmente assistiu ao Senhor dos Anéis, então talvez você goste deste livro. Eu recomendo, mas não leve em consideração minha opinião e até o próximo post.
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