Tenho escrito pouco nesses últimos dias. Novamente, isso tem um motivo forte: pura preguiça. Esse clima de férias deixa a gente meio ocioso. Fazer o quê? Bem, escrever é uma boa idéia, pelo menos eu acho.
Ter idéias, isso é uma característica bem humana. O homem em geral está sempre tendo idéias. Algumas boas, outras nem tanto. De fato, o ser humano é um ser muito curioso. Está sempre querendo entender o mundo ao redor, entender como a natureza funciona. É quase instintivo querer explicar fatos ainda não explicados.
Vai dizer que não é verdade? Claro que é, pergunte a qualquer criança. Na verdade, o mais provável é que ela te faça alguma pergunta. De todos os seres humanos curiosos, os mais curiosos são as crianças, pois estão sempre fazendo perguntas. O engraçado é que os adultos têm a maior dificuldade para respondê-las. De qualquer forma, o fato de as crianças serem naturalmente curiosa é um indício de que questionar está no sangue humano. Pelo menos é o que eu penso.
Quando crescemos parece que perdemos um pouco (ou quase tudo) dessa vontade de aprender. Não sei, talvez seja o sistema que nos aliena ou talvez não somos adequadamente educados para isso. O fato é que isso é uma pena, pois vontade de aprender é um dos primeiros pré-requisitos para ser um bom pesquisador. Na verdade, acho que posso dizer que cientistas são crianças crescidas que não perderam sua curiosidade natural.
Quando digo pesquisadores pode vir a mente a imagem um cientista preso em um laboratório. É talvez tenha me expressado mal, mas quis dizer qualquer pessoa que trabalhe com algum tipo de conhecimento, seja ela matemática, física, biologia, história, arqueologia e mesmo filosofia.
Me corrijam se eu estiver errado, mas na antiguidade qualquer um que trabalhasse com conhecimento era considerado filósofo. Só depois que as pessoas começaram dividir as áreas do conhecimento. Hoje se pode dizer que filósofo só pensa sobre coisas, mas isso não é totalmente certo, pois em essência é isso que todo cientista faz. Mas as questões mais, digamos, filosóficas, ficaram para os filósofos mesmo. Coisas do tipo, “quem somos, de onde viemos e para onde vamos”.
Na verdade, essa enrolação toda é só pra dizer que vou escrever uma série de posts sobre essas grandes questões filosóficas. Não sou filósofo e nem pretendo dar uma resposta definitiva para elas. Apenas fazer algumas reflexões sobre o tema, pensar um pouco. Ou isso ou fico aqui em casa sem fazer nada, se bem que algumas pessoas não vêem diferença significativa entre as duas opções. Infelizmente, tais pessoas a curiosidade natural que tinham.
Bem, até lá então.
Vou esperar para ler as grandes questões e principalmente suas opiniões a cerca das respostas.
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