A pergunta acima última das questões clássicas sintetizadas na frase “quem somos, de onde viemos e para onde vamos”. Já teci alguns comentários sobre as duas primeiras em postagens anteriores. Sinceramente, sugiro que não perca seu tempo lendo elas, mas se insistir pode encontrá-las aqui e aqui.
Afinal, para onde caminha a humanidade? Será mesmo que é à passos de formiga e sem vontade? O compositor que me desculpe, mas eu discordo, mas não leve minha opinião a sério. De qualquer forma, acredito que já chegamos num estágio bem avançado da nossa tecnologia e ciência, porém não tanto quando desejamos. Se você pensar bem, nunca antes na história foram feitos tantos avanços nessas áreas quantos os últimos séculos.
Desde que o homem se entende como tal e desenvolveu dentro de si o conceito de cultura ele tenta cada vez mais manipular e entender a natureza a seu favor. Começou dominado o fogo, depois inventou a roda (não necessariamente nesta ordem), criou a escrita. Ao mesmo tempo inventava o Estado, civilizações surgiam, outras desapareciam. Filósofos gregos se perguntaram sobre questões filosóficas. Inventou-se a impressa e os fogos de artifício.
Depois da Revolução Industrial o negócio andou mais rápido acumulamos em dois séculos mais conhecimento que acumularmos em mais de 2 mil anos. E no século vinte presenciamos talvez a maior revolução científica desde a invenção da escrita. Entendemos o universo como talvez nunca houvéssemos sonhado e agora ansiamos por uma compreensão mais profunda.
Tudo isso, é claro, é a parte boa. A parte ruim é que quem fez tudo isso foi o homem. O mesmo homem que cria, mas também destrói. O mesmo homem que tem sede de conhecimento também tem sede de poder. O mesmo homem que inventou a vacina também criou a bomba atômica. Sim, o homem.
Muitos acreditam que possa existir vida inteligente fora da Terra, mas até agora não se teve confirmação. Alguns afirmam que tais civilizações não existem mais por que quando chegam a um nível tecnológico avançado elas se autodestroem numa guerra interna. Considerando esta possibilidade, é possível que a humanidade esteja caminhando para isso.
Eu procuro ser otimista e ainda acredito na raça humana. Será o futuro da humanidade achar as respostas para seus questionamentos ou a sua autodestruição? Ninguém sabe. Até, viveremos nossas vidas e seguiremos nossas rotinas. A passos de formiga e sem vontade.
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