Perguntas sem noção

Como sempre, estava sem fazer nada na net e resolvi dar uma espiada nas perguntas que as pessoas fazem no Yahoo Respostas. São coisas que variam desde “totalmente sem noção” até “caramba, que pergunta interessante”, passando por “o que foi que este sujeito quis dizer?”.

Dito isso, fica óbvio o objetivo deste post. Selecionei algumas perguntas feitas recentemente no site, que são, digamos, engraçadas. Para ser mais realista, fiz o velho Ctrl+C Ctrl+V e postei exatamente como os caras perguntaram, com erros e português e tudo.

- To querendo saber como se calcula o diâmetro de um parafuso?

(é um conhecimento que pode ser útil no futuro)

- Uma partícula possui duas acelerações?

(tá, devemos ser justos, na descrição o cara explica: aceleração tangencial e aceleração normal)

-  Qual e a elevação de 8²?

(é né, mas dá pra entender o que quis dizer)

- Quanto tempo um subimarino nucleear leva para dar uma volta no planeta?

(talvez 80 dias)

- Onde posso plantar uma arvore online ?

(é cada doido que aparece...)

- Alguém sabe o nome daquela música Funk do Titanic com o toquezinho de Stereo Love?

(mais outra doida iludida)

E a melhor de todas (ou pior, depende do ponto de vista):

- Que alimento tenho de comer para ficar azul igual o povo de avatar, filme do Jaime Camarão?

(sem comentários!)

Por enquanto é só. Quando tiver mais tempo procuro mais besteiras desse tipo e posto aqui. Até lá!

Vou perguntar isso no YR: Este copo está meio cheio ou meio vazio?

Além da imaginação

Momento reflexão agora. Você está feliz agora? Tem tudo que precisa? Algo lhe incomoda neste momento. Decerto, pode ser que sim ou pode ser que não. Tem algum problema? Ora, quem não tem. Todos nós temos.

Mas pense bem, podia ser pior. Esqueça um pouco de você, só por um instante, e pense nas outras pessoas. Pessoas que passam fome, que não têm um teto ou não recebem um pingo de calor humano. Apenas por alguns minutos, pare, leia o poema abaixo e reflita.

Além da imaginação

Ulisses Tavares

Tem gente passando fome.

E não é a fome que você imagina

Entre uma refeição e outra.

Tem gente sentido frio

E não é o frio que você imagina

Entre o chuveiro e a toalha.

Tem gente muito doente.

E não é a doença que você imagina

Entre a receita e a aspirina.

Tem gente sem esperança.

E não é o desalento que você imagina

Entre o pesadelo e o despertar.

Tem gente pelos cantos.

E não é os cantos que você imagina

Entre o passeio e a casa.

Tem gente sem dinheiro.

E não é a falta que você imagina

Entre o presente e a mesada.

Tem gente pedindo ajuda.

E não é aquela que você imagina

Entre a escola e a novela.

Tem gente que existe e nem parece que existe.

Sei que não tem nada a ver. É só pra não dizer que não falei das flores.

Eu vou derivar

Novo post sobre matemática. Na verdade, um post com um vídeo tosco. Não sei se você sabe (ou não quer admitir), mas matemática é uma ferramenta importantíssima para resolver problemas. Pode não parecer, mas é verdade. Sem ela, nosso admirável mundo tecnológico não existiria.

Posso dizer, sem medo de falar besteira, que um dos fatores que mais contribuíram para isso foi a intenção do cálculo diferencial e integral. Não sabe o que é isso? Sem stress. Cálculo é uma ferramenta matemática criado por Isaac Newton e Gottfried Leibniz. Trata basicamente (mas não apenas) de problemas envolvendo variação de funções.

Na verdade, mais que apenas uma ferramenta. A criação do cálculo permitiu que as ciências de modo geral se desenvolvessem de uma maneira nunca antes vista. Praticamente nada do mundo do hoje existiria sem isso (talvez haja um pouco de exagero nesta frase, mas quem se importa?). Por isso costumo dividir a história da humanidade em duas partes: A.C. e D.C. Isto é, antes do cálculo e depois do cálculo.

Talvez você esteja achando este post uma chatice. Não lhe culpo por isso, mas se este for o caso, apenas assista ao vídeo abaixo. Pode não mudar sua opinião sobre cálculo ou matemática, mas... Ah, quer saber, apenas assista. Antes isso que ver doidos fanáticos querendo adivinhar quando o mundo vai acabar.

Mais frases de efeito

Depois do primeiro post sobre frases engraçadas, aqui vai o segundo. Apenas leia e aprenda com a sabedoria alheia.

“O que te engorda não é o que você come entre o Natal e o Ano Novo, mas o que você come entre o Ano Novo e o Natal”

Solange Couto, atriz maranhense

(Minha balança concorda)

“Se o horário oficial é o de Brasília, por que a gente tem que trabalhar na segunda e na sexta?”

Dorival Caymmi, cantor carioca

(Boa, precisamos de uma MP para mudar isso)

“O homem é um ser tão dependente que até pra ser corno precisa da ajuda da mulher. Pra ser viúvo também”

Príncipe Charles, da Inglaterra

(pensando bem, faz sentido...)

“Por maior que seja o buraco em que você se encontra, pense que, por enquanto, ainda não há terra em cima”

Dercy Gonçalves, atriz carioca

(é, enquanto não chegarmos ao fundo do poço, ainda há meios de a situação ficar pior do que já tá)

“Preguiçoso é o dono da sauna, que vive do suor dos outros”

Roberto Justus, empresário paulista

(bem pensado)

“Os psiquiatras dizem que uma em cada quatro pessoas tem alguma deficiência mental… Fique de olho em três dos seus amigos. Se eles parecerem normais, o retardado é você”

Antônio Palocci, político paulista

(hum, deixe-me lembrar de três amigos...)

“Não me considere o chefe, considere-me apenas um colega de trabalho que sempre tem razão”

Galvão Bueno, narrador carioca

(que me importa estar errado se eu receber um salário maior que o seu?)

Os demônios que nos assombram e o dragão invisível

Muito bem, hoje vou revelar meu lado (um pouco) cético.

Hoje é sexta-feira treze. A primeira e única desse ano. A cultura popular diz que esse dia é azarento. Tudo isso porque acreditam que o número 13 tem alguma urucubaca. Soma-se a isso o fato que a última ceia ocorreu numa sexta-feira e que havia treze pessoas no mesa. Também já li algo sobre uma lenda nórdica na qual ocorre um banquete com treze pessoas, mas não me lembro os detalhes.

Se formos parar para pensar, o que não falta é crendice popular sobre sorte e azar. Trevo de quatro folhas, pé de coelho, fechadura, cruzar com gato preto, passar por debaixo de escada, número treze, número sete e tantas outras que não me recordo agora, mas que devem existir.

E não é apenas isso. Existe crendice popular sobre todo. Se o gato roubar o cordão umbilical do bebê, este se tornará mau caráter quando adulto. Comer manga com leite faz mal. Pessoa que fica debaixo da mesa não cresce. A lua influencia o crescimento do cabelo depois de cortado. Por falar em astros, estes influenciam nossas vidas. Depois do arco-íris existe um pote de ouro. Faz-me rir.

Já faz tempo que deixei de acreditar nessas coisas. Por que muitos insistem em acreditar nessas coisas? É certo que desde tempos antigos o homem cria lendas e histórias para explicar a natureza. Isso é fato, fruto da curiosidade humana o do grande poder do nosso cérebro. Precisávamos entender a natureza e, enquanto não inventávamos a ciência, a mitologia era o melhor que tínhamos.

Mas então surgiu a ciência, para iluminar as trevas que obscureciam nossas mentes. E então tivemos o real entendimento do mundo e do universo. Mitologia não era mais necessária para explicar as coisas. Não estou dizendo que mitos são coisas inúteis. Eu mesmo gosto de histórias mitológicas e lendárias. Mas são apenas para diversão. Eu não acredito nelas. E, devo admitir, ainda existem perguntas para as quais a ciência não tem uma resposta. Ainda.

Mas o que quero dizer é, porque num mundo científico e tecnológico de hoje, onde quase tudo tem uma explicação racional, as pessoas ainda acreditam piamente em coisas como as que citei no início? Não faz sentido. E não tenho uma resposta para isso.

Parece que a vela da ciência ainda não iluminou completamente as trevas onde se escondem os demônios que assombram esse mundo. E as pessoas ainda acreditam que o dragão está lá na garagem. O mínimo que posso fazer é desejar uma boa sexta-feira treze para todos. E até a próxima.

O teste dos estudantes em república

Você gosta de desafios lógicos? Bem, eu adoro. Às vezes me pego jogando isso na internet. Não posso ver um que já quero fazer. Na verdade, gosto tanto que criei um a alguns anos. Está logo aí embaixo. Alguém se atreve?

Obs.: qualquer semelhança com o teste de Einstein não é mera coincidência. Einstein se inspirou em mim, hehehe.

Einstein tentando resolver o teste abaixo

Seis universitários (3 moças e 3 rapazes) moram em uma república de estudantes. Entre eles há 3 casais de namorados, sendo um só de canhotos, um só de destros e outro formado por um(a) destro(a) e um(a) canhoto(a). Cada um desses estudantes estuda uma disciplina, pratica um tipo de esporte, curte um gênero musical e está agora em um lugar diferente. A questão é: quem namora quem? Sabe-se que:

1- São destros: o químico, sua namorada e a namorada do físico.

2 - Jéssica é canhota, Ingrid joga tênis e Liana estuda português.

3 - Leonardo curte rock, Tiago está dando aula numa escola e Eduardo joga basquete.

4 - O matemático pratica corrida, o físico curte música internacional e quem pratica natação não curte música sertaneja.

5 - A historiadora é destra, a bióloga está em casa e o químico está na praia e curte forró.

6 - Quem gosta de música romântica foi ao shopping e quem joga vôlei ouvi música pop.

7 - Quem está na faculdade namora uma canhota e quem joga futebol namora quem foi ao parque.

P.S.: Eu sei a resposta, mas não digo!