Antes dessa era altamente tecnológica, em que não existia internet, computador, celular e coisas do gênero (quando foi isso mesmo?) basicamente só se usava papel. Se quiséssemos ler deveríamos encontrar um livro, jornal ou revista. Estavam lá, todas as letras impressas numa camada de papel esperando serem lidas por algum leitor ávido. O livro impresso reinava absoluto.
Mas as coisas mudam. Hoje podemos encontrar a palavra escrita não somente em livros, revistas e jornais. Essas são formas arcaicas. A moda hoje é ler a versão on-line dos principais periódicos, acessar blogs (tipo agora mesmo), ler e-books, ou mesmo baixar um pdf e ler no próprio PC. O papel impresso não mais monopoliza a indústria da leitura.
Alguns dizem que esse é o futuro. Daqui a alguns anos talvez não existam mais papéis. Teremos toda a informação que precisamos a um clique do mouse ou a um toque do dedo. Leitores de e-book digitais estão se tornando populares. Já existem vários títulos disponíveis.
Eis o livro do futuro (ou será do presente?) |
Se estou feliz com isso? Nem tanto. Abolir o uso do papel é uma solução parcial para o problema do lixo urbano. Mas imaginar o fim dos livros impressos não é tão legal. Eu não gostaria de abrir mão de um bom livro impresso. É completamente diferente ler num computador. Não dá o mesmo prazer que pegar um livro, folheá-lo, sentir as folhas em seus dedos.
Mas enfim, é a vida. Ou melhor, é a tecnologia. Podemos estar presenciando o fim dos livros como conhecemos. Por enquanto, os arcaicos livros de papel sobrevivem nessa selva de chips. Já o futuro é incerto. Quem viver lerá.
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