Pensamento da semana

"But we're never gonna survive, unless we get a little crazy"

Seal - Crazy
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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Por que sanduíches têm um sabor melhor quando são cortados em forma triangular?


Fuçando na net a gente acaba encontrando coisas realmente muito engraçadas. Como por exemplo, a seguinte pergunta totalmente nada a ver:
“Por que sanduíches têm um sabor melhor quando são cortados em forma triangular?”
Bem, se você já está rindo da pergunta, espere só pra ver uma das respostas que eu encontrei. É coisa do tipo, como enrolar uma pessoa. O texto não ta muito legal, mas é porque eu traduzi (adaptei) um pouco apressado. Mas não deixa de ser engraçado.

Por que sanduíches têm um sabor melhor quando são cortados em forma triangular?
Simples.
Comida triangular é mais geometricamente sólida que comida retangular. Pense assim:
Os ângulos no seu sanduíche são 45º, 45º e 90º. Como isso é um triângulo retângulo perfeito, esses números, como todos nós sabemos, somam 180º. Agora, o que faremos é olhar para a divisão de 180 por 45. Isso dá 45. Denotemos 4 por X. Agora, olhemos para o sanduíche retangular. São quatro ângulos de 90º, totalizando 360º. Mais uma vez, dividiremos 360 por 90, o que nos dá 4 novamente.
Aqui, porém, devemos olhar para algo mais. Como todos os ângulos são iguais no sanduíche retangular, nós temos 4 ângulos iguais, enquanto que no triangular, somente dois ângulos são iguais.
Então agora, pegue o valor de X e divida por 2. Isso nos dá 2. Tome novamente o valor de X (sabemos que X = 4 = 360/900) e divida pelos quatro ângulos iguais do sanduíche retangular. Obtemos 1. Agora nós atribuímos esses valores aos seus respectivos sanduíches.
T (para o valor triangular) = 2
R (para o valor retangular) = 1.
Isso significa que os sanduíches triangulares são, por sua própria natureza matemática, duas vezes mais deliciosos que sanduíches retangulares.

Alguém vai querer um pedaço?


Depois dessa, bateu uma fome. Acho que vou fazer um sanduíche. Triangular, de preferência.

sábado, 21 de abril de 2012

Eu, etiqueta


Só para não perder o costume de postar, preciso escrever algo hoje. Como, para variar, estou com preguiça de escrever qualquer coisa, então nada melhor que postar uma poesia. E não pode ser qualquer poesia. Tem quer ser uma do Drummond. Então pare, leia, sinta e reflita.


Eu, etiqueta
Carlos Drummond de Andrade

Em minha caça está grudado um nome
Que não é o meu de batismo ou de cartório,
Um nome... estranho.
Meu blusão traz um lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camiseta, a marca do cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produto
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo,
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras faladas,
Gritos visuais
Ordens de uso, abuso, reincidência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anuncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É doce estar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcado
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso dos outros, tão mim-mesmo,
Ser pensante, sentinte e solidário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua forma humana, invencível condição.
Agora sou anuncio,
Ora vulgar, ora bizarro,
Em linha nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comprazo, tiro glória
De minha anulação
Não sou – vê lá – anuncio contratado
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem a vista exibo essa etiqueta
Global no meu corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que a moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam,
A cada gesto, cada olhar,
Cada vinco da roupa
Resumia uma estética?
Hoje sou costurado, sou tecido
Sou gravado de forma universal
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrina me tiram, recolocam,
Objeto pulsante, mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o titulo de homem
Meu nome novo é coisa
Eu sou a coisa, coisamente.


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Por que o frango atravessou a rua?


Essa eu vi no Facebook. Muito engraçado.
Por que o frango atravessou a rua? Algumas visões particulares.

Platão: Porque ele queria alcançar o Bem.
Aristóteles: Porque é da natureza do frango atravessar a rua.
Descartes: O frango pensou antes de atravessar a rua; logo existe!
Rousseau: O frango, por natureza, é bom; a sociedade é que o corrompe e o leva a atravessar a rua.
Freud: Na verdade, a rua representa a relação com seu progenitor e o frango não é bem um frango.
Darwin: Ao longo dos tempos os frangos vêem sendo selecionados de forma natural, de modo que, atualmente, sua evolução genética os fez dotados da capacidade de atravessar a rua.
Einstein: Se o frango atravessou a rua ou se a rua se moveu em direção ao frango, depende do ponto de vista. Tudo é relativo!
Marx: O atual estádio das forças produtivas exigia uma nova classe de frangos capazes de atravessar a rua.
Nietzsche: Ele deseja superar a sua condição de frango, para tornar-se um superfrango.
Martin Luther King: Eu tive um sonho. Vi um mundo em que todos os frangos livres podem cruzar a rua sem que sejam questionados os seus motivos. O frango sonhou!
George W. Bush: Sabemos que o frango atravessou a rua para dispor de seu arsenal de armas de destruição massiva! Por isso tivemos que eliminar o frango!
Capitão Kirk: Para ir onde nenhum frango jamais esteve.
Feministas: Para humilhar a franga, num gesto exibicionista, tipicamente machista, tentando, além disso, convencê-la de que, enquanto franga, jamais terá habilidade suficiente para cruzar a estrada.
Datena: É uma pouca vergonha... Uma barbaridade... Põe no ar... Põe aí no ar as imagens do frango atravessando a rua.
Fernando Henrique Cardoso: Por que ele atravessou a estrada não vem ao caso. O importante é que, com o Plano Real, o povo está comendo mais frango.
Paulo Maluf: O meu governo foi o que construiu mais passarelas para frangos. Quando for eleito novamente vou construir galinheiros deste lado para o frango nãoter mais que atravessar a estrada.
Maquiavel: A quem importa o porquê? Estabelecido o fim de cruzar a estrada é irrelevante discutir os meios que utilizou para isso.
Che Guevara: Hay que cruzar La carretera, pero sin jamás perder la ternura.
Capitão Nascimento: Quem deixou o frango passar? Não era pra passar nenhum frango porra!

sábado, 7 de abril de 2012

Resenha: O Mistério da Cidade-Fantasma


Já faz uma semana que eu não posto. Essa semana foi um pouco corrida, muita coisa pra fazer. A vida de estudante universitário dificulta a minha meta de postar regularmente aqui, ainda mais quando se tem outras coisas pra fazer além das tarefas da faculdade (assistir séries, por exemplo).
Para completar, hoje resolvi ler um livro. E não estou falando dos meus livros de matemática. Então aproveitando a deixa, decidi postar uma resenha dele aqui, o que não é de se surpreender já que eu prometera postar uma resenha de qualquer livro que eu ler. Dado o tempo que eu não posto uma resenha aqui você pode perceber o qual grande estava minha sede por leitura.



Enfim, o livro se chama “O Mistério da Cidade Fantasma” de Marçal Aquino. É um livro infantil, escrito para crianças (claro, se é infantil só pode ser escrito para crianças, que besteira que eu escrevi, mas vou deixar assim mesmo), mas quem se importa? Ler é sempre um prazer, ainda mais para mim que se entretém com qualquer coisa.
Comecei a ler e fui gostando e quando vi não conseguia mais parar de ler. O autor prende a sua atenção a cada página, você quer sempre saber o que vai acontecer depois. Se bem que às vezes era óbvio o que ia acontecer depois, mas talvez não fosse para as crianças. Mas vale a pena ler, a história é interessante e um pouco surpreendente (ou não?) e o autor escreve num estilo bem leve.
O livro conta a história de cinco jovens, Cacá, Patrícia, Alex, Mônica e Helinho, que pretendia passar um feriado prolongado num camping. Acontece que por uma falta de atenção de Cacá digna de uma palma e meia os jovens acabam descendo do ônibus no lugar errado. Daí eles encontram uma cidade que logo descobrem estar completamente abandonada (hum, será?) e resolve passar a noite no hotel local. Daí coisas estranhas começam a acontecer e os fatos os levam a crer que aquela cidade era uma cidade fantasma.
O que acontece depois, bem, aí você vai ter que ler. Eu acho que vale a pena, mas a minha opinião é irrelevante. Mas acho que, assim como eu, você não vai parar depois que começar a ler. O livro é até pequeno, dá pra ler em meia tarde. Enfim, fica a dica. E até a próxima.